Pedro Flórido - Fotografia
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Avieiros 6
Se o Escaroupim fosse meu
Como é dos pescadores
Mandava-lhe por na meia
Um raminho de flores
Pescador arreia a vela
Pescador arreia a vela
Quem lança as redes ao Tejo
Tem fataça todo ano
Nós somos pescadores
Das praias do rio Tejo
Nossa aldeia é o Escaroupim
O nosso rio é o Tejo
Nós somos os avieiros
A todos daríamos vivas
Neste vira todos dançam
Rapazes e raparigas
Mas tu tens uma cor tão bela
Brincas com ela rosa encarnada
Mas danças o vira depressa
À noite em festa até de madrugada
Avieiros 4
Uma consequência que a fixação no Tejo trouxe para os avieiros, foi a modificação do tipo do seu barco - o saveiro. O comprimento do barco, embora não seja em todos com rigor o mesmo, anda por volta dos 6, 60m e a largura é de 1, 60m ao meio, e de 80 cm nas traves da popa. Há a considerar 3 partes neste tipo de embarcação: quarto, cozinha e oficina.
Avieiros 3
“(..) vinham em Novembro, trazidos pela penúria. Anónimos e tímidos se achegavam às margens do Tejo. Na época de vaivém entre a praia e a lezíria, moravam nas pequenas embarcações de proa alta, quer durante a faina, quer acostado. O barco era o berço, a câmara nupcial, a oficina e a tumba”.
Avieiros 2
“os avieiros erravam pelo rio, acampando nas praias isoladas onde depois nasciam pequenas aldeias de barraca de caniço, e mais tarde de madeira. Ainda que distantes dos mercados, as praias eram os melhores locais, pois era necessário algum espaço para puxar para terra as redes varinas com que se pescava o sável."
Avieiros 1
Perto de Salvaterra de Magos fica o Escaroupim. uma pequena aldeia que resulta duma curiosa imigração interna: Os Avieiros. Estas migrações internas, surgiram nos finais do séc. XIX, destacam-se duas origens geográficas diferentes: os varinos, vindos da região de Ovar, Estarreja e Murtosa e os avieirosoriginários da Vieira de Leiria.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Sofá
Quis o Tejo, já a retomar o seu leito depois da enchurrada, largar um sofá. Ali, mesmo ali, como que a convidar para o descanço depois da aflição.
Turista
É no 3.º Domingo de cada mês, às 11 horas que acontece a Rendição Solene ou Render da Guarda, realizado pela guarda de honra do Palácio Nacional de Belém, a cargo do Esquadrão Presidencial do Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana.
Uma turista não resiste em ver mais de perto... os cavalos.
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